quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A realidade de um jornalista

Quando pus na cabeça que queria ser jornalista, todo o mundo me apoiou, dizendo que era uma profissão bonita e promissora, onde eu me destacaria, porque, segundo dizem, escrevo bem.

Só que as coisas não aconteceram do jeito que a maioria imaginava. Sempre trabalhei como freelancer, em casa, suportando todo o tipo de coisas para sobreviver.

Houve um período na minha vida que eu ganhava bem, recebia pagamento amiúde, e era feliz.

Hoje, a coisa é bem diferente: eu trabalho, entrego as coisas no prazo, mas na hora de me pagarem… nunca o fazem pontualmente; sempre há atrasos.

E tem mais: o preço do meu serviço não aumenta, apesar da inflação. Ganho, às vezes, menos do que ganhava 10 anos atrás.

Agora, por exemplo, estou num cybercafé, porque meu micro quebrou há dias e eu não consigo receber por um serviço que entreguei há um tempão e que era para ser pago no dia 25 de agosto. Conclusão: estou sem dinheiro para consertar o computador e, para ser bem sincero, estou à base de pão e ovo, para dizer que estou comendo alguma coisa.

Este post é mais para saber dos queridos leitores o seguinte: você conhece algum jornalista na situação em que eu estou? Se você, leitor, é jornalista, por favor, diga-me mais ou menos quanto você ganha; se você é redator freelancer, como eu, conte-me quanto lhe pagam por lauda. De quantos toques é a lauda?

Aos revisores freelancers também pergunto: quanto pagam a vocês por lauda revisada?

Preciso dessas informações para deixar registradas aqui e saber se estou ganhando o justo ou não.

Por favor, sejam sinceros. Não precisam se identificar. Eu quero apenas saber os valores. É importante para mim.

Agradeço desde já a atenção de todos vocês e aguardo comentários para este post.

Saudações de um jornalista medíocre…

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