sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Provérbios árabes

A água do rio em que hoje te banhas não é aquela em que ontem te banhaste, nem aquela em que amanhã te banharás.

A ansiosa procura do ainda mais arruína a humanidade.

A árvore quando está sendo cortada observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira.

A brasa amanhece cinza.

A chuva é um benefício, mas chateia.

A cólera começa em loucura e acaba em arrependimento.

A cova do leão sempre tem ossadas...

A culpa não é da costureira, mas de quem lhe passou as medidas.

A desculpa foi pior do que a falta.

A dor mais amarga é a dor presente.

A fala sussurrada de uma linda moça, mais rapidamente põe em movimento os homens do que o rugido de um leão.

A formiga cuida deste mundo como se fosse viver para sempre; a cigarra cuida da eternidade como se fosse morrer amanhã.

A galinha sempre cisca. Mesmo sobre um monte de trigo, ela continua ciscando.

A jóia, se verdadeira, mesmo suja, continua sendo jóia.

A língua mata mais homens que a espada.

A palavra é o aroma do homem.

A parede queixou-se ao prego: Por que me perfuras? Ele respondeu: Pergunte ao martelo!

A repetição deixa sua marca até nas pedras.

A vida é assim: um dia a favor, outro contra... isso para os mais afortunados.

Achaste mel, come o que te basta.

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