terça-feira, 4 de agosto de 2009

Duas histórias envolvendo professores

Às 10h, publiquei uma história terrível que aconteceu com a madrasta de duas amigas minhas. Isso tem mais de 15 anos. Agora, conto uma história, bem modificada, mas sem perder o seu teor, de uma ocorrência dentro da sala de aula de uma escola de nível AA, em São Paulo. Então, não é só na escola pública que ocorrem problemas com alunos delinqüentes; na particular, também.

 

ESSE AÍ NÃO PODE NEM MANDAR PARA FORA DA SALA; É FILHO DE DEPUTADO

O título é longo, mas a história é curta.

Me foi contada por uma educadora que estava havia 25 anos na mesma escola, particular, em um bairro pra lá de nobre em São Paulo.

Havia um aluno que era um problema constante para os professores. Um dia, uma das professoras não aguentou mais e ralhou com o aluno, colocando-o para fora da classe.

Ele simplesmente estava promovendo a maior algazarra no meio da aula, falando palavrões e fazendo gestos obscenos.

Saiu da classe rindo e dizendo palavras que humilharam a professora em questão.

Dali a 15 minutos, a professora foi chamada pela diretora da escola que, toda apavorada, disse:

- Aquele aluno, você esquece, tá? Ele é filho de deputado! Não pode nem mandar para fora da sala… Querida, se quiser continuar trabalhando aqui, terá de suportar as algazarras e tudo o mais por parte dele. O pai dele tem muito poder e a gente, que tem juízo, deve baixar a cabeça e fingir que não está acontecendo nada…

Foi essa a ordem que a diretora deu para uma educadora, que ela fizesse vista grossa para as atitudes repugnantes do filhinho-de-papai, só porque o dito cujo era filho de um tal deputado aí.

Lamentável!

2 comentários:

LISON disse...

Saudações!
AMIGO ANDRÉ,
Hoje, foi a professora, no amanhã será o estudante rumo ao cemitério, dando continuidade a sepultura que ele mesmo cavou para si!
Parabéns pelo Post!
LISON.

Bronca no Trombone disse...

Imagine que essas histórias me foram contadas há mais de 15 anos... Como será que estão as coisas agora, amigo? Pelo que eu sei, estão piores, o que é triste, pois eu sempre respeitei meus professores e guardado muita saudade deles...

Abraços,

André