terça-feira, 25 de agosto de 2009

Fim de Noite – Os Velhos Tempos

Um pouco de humor para alegrar seu final de noite…

Esta é uma seção para você ler, refletir e depois ver se realmente os Velhos Tempos eram tão bons assim...

Nos velhos tempos, ninguém encontrava lixo nas ruas da cidade... principalmente, porque todos eram tão pobres, que não tinham o que jogar fora...

A prova disso é o diálogo de duas senhoras:

- Sabe, Candinha, tô guardando até casca de laranja... Aprendi uma maneira de fazer cinto com ela! - disse a primeira.

- E eu tô guardando pó de café usado pra fazer almofadas e travesseiros! - disse a segunda.

Nos velhos tempos, um pai era muito respeitado pelos filhos... mas jamais respeitavam os coitadinhos.

A prova disso é o diálogo entre pai e filho:

- Por que o senhor me bateu, papai? Eu não fiz nada! - disse o menininho, chorando.

E o pai, com uma cinta na mão:

- lsso é pra você ver o que vai lhe acontecer se fizer alguma coisa!

Nos velhos tempos, andar de carro era uma maravilha, porque não havia congestionamentos... só que as ruas eram tão ruins, mas tão ruins, que o melhor mesmo era deixar o carro na garagem de casa, ou ainda: não comprar carro!

A prova disso é o seguinte dialogo, entre um sujeito em seu Ford-T e um outro, que estava andando a pé:

- Moço, como é que faz pra pegar a avenida principal? Esta rua aqui é muito esburacada! - perguntou o sujeito que estava no carro.

- Olha, moço... O senhor já está na avenida principal! - respondeu o outro.

Nos velhos tempos, assaltos não existiam, porque ninguém tinha dinheiro. Então, todos podiam ficar até altas horas da noite na rua, porque não iam ser roubados nunca!

A prova disso está no seguinte diálogo, entre dois amigos:

- O que nós vamos fazer hoje à noite, hein? - perguntou um deles.

- O que você acha de irmos até a barbearia assistir a um corte de cabelo? - disse o outro.

Nos velhos tempos, sem dúvida, a família era muito mais unida. O que acontecia a um, acontecia aos outros...

A prova disso está no diálogo de dois garotos:

- Me disseram que você e seus quinze irmãos quase se arrebentaram ontem à noite... - disse o primeiro.

- É verdade! A cama onde nós todos estávamos dormindo, quebrou! - disse o outro.

Nos velhos tempos, era muito difícil uma pessoa de idade morrer do coração. A maioria morria era de gripe, unha encravada, diarréia...

A prova disso está no seguinte diálogo, entre dois senhores:

-Ai, Astolfo, hoje me deu uma caganeira de manhã... - disse o primeiro.

E o outro, meio assustado e preocupado:

- Xiiii, Bernardo... é melhor você já ir preparando o seu testamento!

Nos velhos tempos, ninguém gastava verdadeiras fortunas com contas de luz. Bem, naquela época nem eletricidade havia...

A prova disso está no dialogo de dois homens. Um deles, tem uma porção de lenha nas mãos. O outro o observa, enquanto comenta:

- Ariosto, você tá usando essa lenha aí pra esquentar água, é?

- Sim... é que lenha queima bem melhor que trapo velho, Ataxerxes!

Nos velhos tempos, não havia essa falta de coisas como há hoje em dia... isso porque ninguém tinha absolutamente nada!

A prova disso está no diálogo ouvido por dois homens, que estavam numa fila, em frente a uma agência de empregos:

- Tem faltado alguma coisa em sua casa ultimamente? - perguntou um deles.

- Casa? Que casa? - respondeu o outro.

Nos velhos tempos, ninguém fazia regime para emagrecer. É claro, porque quase nunca tinha comida em casa!

A prova disso está na conversa desta família:

-... E até as coisas melhorarem, só vamos comer nos dias ímpares que não sejam múltiplos de 3 ou 7... - disse o pai.

- Mas essa regra não vale quando alguém fizer aniversário! - disse a mãe.

- Puxa vida, no meu aniversário, o senhor, pai, só me mostrou a fotografia de um bolo... reclamou o filho.

2 comentários:

Rafhaelbass disse...

gostei, engraçado e com uma pitada realista! #cool a lot!

Bronca no Trombone disse...

Outro post com coisas de arquivo. Ainda bem que você gostou, pois achei que ninguém fosse comentar, pois é tipo texto da revista MAD.

Obrigado pelo comentário, amigo!

Abraços,

André