sábado, 18 de julho de 2009

Faz uma coisa errada, faz!

velho-sopa

Tem pessoas que nos julgam pelo que deixamos de fazer, pelos nossos defeitos, e assim por diante. A piada abaixo é prova cabal do que estou dizendo. Acompanhe…

O CLIENTE E O GARÇOM

Há 60 anos o cliente ia ao mesmo restaurante, sempre na mesma hora, sentava-se à mesma mesa e pedia a mesma sopa. 60 anos. Nunca houve uma falha. Jamais o cliente deixou de ir ao restaurante, que abria diariamente. E o garçom, incrivelmente, era o mesmo. Tudo igual há 60 anos…

Um dia, o cliente chegou, sentou-se à mesa e, instantes depois, veio o garçom – o mesmo garçom – e trouxe-lhe a sopa – a mesma sopa. Antes que pudesse se retirar, o cliente esbravejou:

- Garçom, prove esta sopa!

O garçom gelou:

- Meu Deus, o que houve? Está fria? Eu posso trocá-la…

E o cliente, nervoso:

- Garçom, prove esta sopa!

O garçom, agora suando em bicas, continuou tentando entender o que estava acontecendo:

- O que está havendo, senhor? O tempero não está bom?…

E o cliente, batendo a mão na mesa:

- Garçom, prove esta sopa!!!

O garçom respirou fundo, olhou ao redor do prato e disse:

- Cadê a colher?

E o cliente:

- A-hã!!! Te peguei!!!

6 comentários:

Sandra Franzoso disse...

Pois é, meu amigo.
Faça tudo certo e, talvez, seja reconhecido. Experimente errar uma única vez...
Seres humanos... aff!

beijos

JefCor disse...

É a mesma coisa que o Sarney está querendo passar para nós. Ele "fez tanta coisa pelo Brasil" e agora, apenas por causa de uns poucos "atos secretos" querem jogar a biografia dele no lixo. E daí, joga ou não joga? Pune ou não pune quem serve uma mesa há tanto tempo e, de repente, não coloca os talheres? Em resumo, não é porque você acerta sempre que lhe deva ser permitido cometer erros idiotas como foi o caso do garçon e é o caso do Sarney.

Bronca no Trombone disse...

Sandra, é assim mesmo. Nós somos sempre lembrados pelos aspectos negativos. Uma vez, o Silvio Santos disse uma coisa legal no programa dele, isso há quase 30 anos: no final da rua em que ele morava, havia um homem que era careca, mas era professor, pintor, poeta, escritor, enfim, tinha um monte de qualidades, mas todos se referiam a ele como o careca...

Beijos!

André

Bronca no Trombone disse...

JefCor,

Você tem razão, apesar que a história do garçom é bem diferente, né? Foram 60 anos fazendo a mesma coisa, mas um dia o pobre garçom, já velho, esqueceu a colher, e o freguês, também velho, estava preparado para a primeira vez que o garçom cometesse um deslize. Ou seja: existem pessoas que ficam "armadas" contra a gente. Na primeira escorregadela, pisam sobre nossas cabeças.

Obrigado pelo comentário!

Abraços,

André

Terezinha Bolico disse...

Muito verdadeiro.
As pessoas nunca percebem o que é bem feito, mas sim o que não é. É assim em todos os tempos.

Bronca no Trombone disse...

Infelizmente, é assim que as coisas funcionam. Eu sofro isso na carne; aliás, a vida toda sofri esse tipo de injustiça...