domingo, 17 de maio de 2009

O dia em que despedi minha secretária

parabéns

Era o dia do meu aniversário. Como de costume, levantei às 7h da manhã, fui ao banheiro, escovei os dentes e desci para tomar café. Imaginei que minha mulher e meus 4 filhos fossem me agarrar, me beijar, me cumprimentar por mais uma primavera. Nada disso aconteceu. Me trataram normalmente.

Estranhei, confesso. Nos anos anteriores era tudo muito diferente.

Bom, imaginei que eles pudessem ter esquecido. Como não tinha tempo a perder, me mandei para o escritório.

Chegando lá, ninguém, mas ninguém mesmo, me disse nada além de um “bom-dia, doutor Otávio”. Pô, nos anos anteriores eu era recebido com bolo, chapeuzinho de aniversário, apitos e tudo o que tinha direito. Só que dessa vez eles também se esqueceram, imagino.

Mas não foram todos. Minha secretária Suzete entrou na minha sala e com o seu lindo sorriso me disse:

- Doutor Otávio, parabéns!

Ganhei o dia. Ela foi a única, a única a lembrar do meu aniversário. Fiquei todo sem jeito, pois Suzete era um mulherão. Se eu não fosse casado e se ela me desse bola…

Na hora do almoço, Suzete perguntou para mim:

- O senhor não gostaria de ir até o meu apartamento? A gente poderia comer alguma coisa, beber uma taça de vinho, enfim… comemorar o seu aniversário…

Aceitei na hora. E logo depois já estávamos no apartamento de Suzete. Aquela deusa, toda sensual, disse, enquanto me fazia sentar:

- Eu vou lá dentro colocar algo mais fresquinho, pois está fazendo muito calor hoje!

Realmente, estava. Quando ela disse isso, deu dois passos, voltou e completou:

- … E o senhor pode ficar à vontade, tá?

E me deu uma piscadela. Ah, não tive dúvida: tirei a roupa toda e fiquei peladão no meio da sala, só esperando aquele monumento de mulher voltar vestindo algo mais fresquinho.

De repente, Suzete, minha esposa, meus 4 filhos, todo o pessoal do escritório e mais umas dez pessoas que eu não conhecia, adentraram a sala, vindas do quarto de Suzete, cantando “parabéns pra você”. E eu ali, no meio da sala, pelado… nu com a mão no bolso

Foi assim que eu despedi a minha secretária!

4 comentários:

Janio da made in blog disse...

AHahahahahahahahaha
Ah! que surpresa mais filha da p***, tinha que mandar embora mesmo, nós homens passamos por cada situação, héim.

Isso não é coisa que uma boa secretária faça. Afinal qual era a intenção dela?

Bronca no Trombone disse...

Na verdade, quando ouvi essa estória/piada, imaginei que a secretária sabia muito bem o que o patrão queria e jogou um charminho, mas JAMAIS lhe passou pela cabeça que ele fosse ficar tão à vontade como ficou. Eu dei muita risada ao ouvir essa estória pela primeira vez.

Obrigado pelo comentário!

Abraços,

André

Rafhaelbass disse...

Caracas, que surpresa ein... É claro, não era de se esperar, nunca, que seria uma armação... Agora, ficar peladão na sala também foi atirar muito alto!

Foi uma demissão cara!

Bronca no Trombone disse...

Essa estória é muito bem articulada. Sempre dou risada quando leio ou conto para alguém. Não me lembro onde a ouvi, acho que foi em um programa de TV...
Tenho várias ainda para postar.

Obrigado por mais esta visita e pelo comentário, amigo!

Abraços!

André