segunda-feira, 11 de maio de 2009

Recordes nossos de cada dia

Revista Fortune

Todo o mundo que eu conheço tem seus próprios recordes, coisas admiráveis (ou não) que fizeram e que são motivo de orgulho. Muitas vezes, ocorre o contrário.

Comigo, posso garantir que eu tenho os meus recordes positivos e negativos. Vou postá-los misturados, à medida que vierem a minha mente…

Espero que gostem do post e não pensem que estou fazendo isso para aparecer ou algo do tipo. É que tive vontade de compartilhar essas pequenas bobagens com os meus caros leitores.

 

  1. Já tomei, numa noite só, 17 picolés da Yopa. Meus pais foram dando corda até que uma hora disseram que era para eu parar, senão ia passar mal. Isso foi lá em 1972, por aí.
  2. Minha mãe fez três dúzias de esfihas, de tamanho médio e eu comi 24 em menos de 1 hora! Não passei mal…
  3. 16 pãezinhos: foi o meu recorde até hoje.
  4. 2 pães grandes (500 g cada) recheados de queijo e 2 Pepsi de 1 litro, tudo isso em menos de 40 minutos, sentado na porta da padaria. Foi na década de 70, no finalzinho. Coisa de adolescente que quer aparecer!
  5. No futebol, sempre fui um “grosso”, daqueles que uma criança de 4 anos me tirava a bola dos pés, mas tinha um chute forte, tipo “canhão”, que, por uma vez, quebrou o braço do meu amigo Chico, que estava no gol. Também consegui controlar a bola (algo como “embaixadinhas”, mas podendo usar pés, é claro, coxas, ombros  e cabeça) 576 vezes sem deixar cair no chão.
  6. Comia tranqüilamente uma caixa de bombons de 1 kg (na época em que fabricavam) em poucas horas.
  7. Tomava 4 litros de leite por dia, isso até começar a ter problemas de vesícula no início da década de 90.
  8. Consegui repetir em “Educação Artística” no 1º colegial. A única matéria que fechei nota foi Geografia, no 3º bimestre; o resto, é claro, levei bomba.
  9. Nesse 1º colegial, fui para a 4ª prova de química precisando de 16,5, o que era impossível conseguir. O professor, então, disse para eu sentar ao lado do maior CDF da sala e colar tudo dele, para tirar 10 e tentar conseguir os pontos que faltavam na recuperação. Nem isso consegui! Tirei 1,0 ou 2,0 na prova, não me lembro. Mas eu já havia bombado nas outras matérias…
  10. Com 16 anos, sem nada de cigarro no organismo, cheguei a ficar submerso no mar por cerca de 3 minutos. Aconteceu em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, onde minha avó tinha casa.
  11. Também com 16 anos, fiquei praticamente 72 horas seguidas acordado, só para dizer, depois, aos amigos que eu realizei essa proeza. Coisa de criança em corpo de adolescente…
  12. Lá pelos 8, 9 anos de idade, o médico aumentou em 50% a dose de um remédio que eu tomava para evitar convulsões (Comital L). Devido a esse aumento da dose, dormi mais de 36 horas seguidas!
  13. Precisava pôr com urgência uma carta no correio. Consegui a façanha de esquecer disso por 8 vezes seguidas,  sendo que na última eu ainda pus o molho de chaves sobre a carta que estava em cima de um móvel da sala para não esquecer. E esqueci!
  14. Lembro-me de todos os números telefônicos que já tivemos nas casas em que moramos, meus pais e eu, até eu me mudar para São Vicente (SP), em 1999. De lá para cá, não me lembro do último número aqui de casa, que mudou há quase 2 anos…
  15. Aniversários, eu guardo até de pessoas que eu não vejo há mais de 30 anos…
  16. Acertei 4 vezes 13 pontos na Loteria Esportiva, mas fazendo a aposta máxima e sem ir à lotérica para jogar de verdade. Uma vez fiz os 13 pontos, quando a aposta máxima era Cr$ 108,00. Eu tinha meus 11 anos de idade. Implorei ao meu pai que me desse o dinheiro (era algo como R$ 300,00 hoje), afirmando que eu estava com um ótimo palpite. Ele, é claro, negou. No domingo, no fim da tarde, constatei que havia feito os 13 pontos…
  17. Consegui a proeza de fazer 12 pontos na mesma Loteria Esportiva, dessa vez apostando pra valer, e errei num jogo onde marquei DUPLO!
  18. Dispensei um jogo da antiga Loto, porque não queria mais saber daqueles números. Era um jogo alto, de 10 dezenas. Depois, em três meses, vi que saíram DUAS QUADRAS. E eu, é lógico, não joguei. E a quadra, em 1988/89 pagava bem. Seria uns R$ 30 mil nos dias de hoje, talvez até mais.
  19. Tinha mania, quando criança, de ir à padaria correndo. Naquela noite, meu pai pediu para eu trazer 3 cervejas (em garrafa) e mandou eu não correr. Obedeci e fui devagar. Tropecei numa pequena vala na calçada, caí por cima da sacola, arrebentei as garrafas e me cortei inteiro, menos o rosto!
  20. Na tal praia de Caraguatatuba, eu estava acostumado a nadar com mar bravo, em ressaca. Certa vez, minha avó mandou que eu viesse para a beira, eu discuti e ela gritou comigo, dizendo que eu era menor e estava sob sua responsabilidade. Então, fui para a beira e tomei o maior caldo de uma onda de tamanho médio…
  21. Fiz amizade com vários artistas de TV da velha guarda, por ocasião de uma reportagem que eu escrevi sobre os 40 anos da TV no Brasil – isso foi em 1990. Aos poucos, todos os meus amigos foram morrendo. Hoje, nenhum deles está vivo.
  22. Já recebi um cartão de Natal do Silvio Santos (printed in New Jersey). Fiquei todo “bobo”. Grande coisa: naquela época, 20 anos atrás, eu mandava correspondência até para o Papa. Ô, solidão!…
  23. Sem contar o relacionamento atual, o que mais durou foi com a minha primeira esposa: de 12/3/1990 a 30/3/1994. Depois, foram relacionamentos problemáticos que, por culpa minha, se dissolviam em poucos meses.
  24. Semanas atrás, tive uma gastroentrite braba que me levou ao troninho 53 vezes em menos de 48 horas! Tudo por causa de uma paçoca possivelmente contaminada.
  25. Morei em São Paulo desde que nasci até 29/4/1999 e nunca tive problemas com rinite. Eu sabia que tinha, mas ela só atacava mesmo quando eu ia a um sebo de discos onde havia muito pó. Eu voltava para casa espirrando. Aqui, onde moro, por causa da grande concentração de iodo no ar, no ano retrasado, em um único dia, espirrei cerca de 300 vezes! Uma seqüência fiz questão de contar: exatos 30 espirros. Cheguei a ficar com falta de ar! Hoje, trato isso com acupuntura.
  26. Já revisei, para uma editora, em um único mês, mais de 2 milhões de caracteres! Cada revista e/ou livro, tinha, em média, 80 mil toques. Eu revisava praticamente um desses por dia. Daí, a minha hérnia de disco ter evoluído e chegado ao ponto em que chegou.
  27. Na ingenuidade de “blogueiro de primeira viagem”, fiz 18 postagens num só dia. Hoje, aprendi que um número bom de posts diários é 3 ou 4.
  28. Aprendi a ler com 4 anos de idade e em 3 dias, graças a um método que meu pai elaborou – uma tábua com letras e sílabas. Também, nessa idade, comecei a bater a máquina, uma Royal antiga que meu pai mantinha guardada no quartinho dos fundos.
  29. Aos 7 anos, aprendi a jogar xadrez e derrotei meu pai, que foi quem me ensinou a jogar, seguidas vezes.
  30. Certa vez, meu pai foi para Recife e minha mãe precisou ficar até mais tarde acordada, para esperar um telefonema dele. Naquela época nem DDD tinha. A gente estava vendo QB VII, na Globo. Ela, então, quis me ensinar a jogar buraco. Ganhei todas as partidas até o meu pai ligar.
  31. Em Caraguatatuba, minha tia resolveu me ensinar a jogar pôquer. Já nas primeiras rodadas, me caiu a seguinte mão: 10, J, Q, K e A de Ouros. Eu não sabia ainda o que era e mostrei para a minha tia. Ela quase caiu dura no chão, dizendo que jogava pôquer havia 20 anos e nunca tinha visto alguém fazer um Royal Street Flash. Sorte de principiante.

Chega, né? Podem descer a lenha nos comentários! (risos)

2 comentários:

Rafhaelbass disse...

Hahuuhauh tive participação nessas dos posts...

Que mundo pequeno não? eu MORO em Caraguatatuba ¬¬

Em relação a refrigerante, já tomei dois litros de Coca Cola em uma hora, tirando a dor no rim, fui no banheiro como se tivesse tomado cerveja

Bronca no Trombone disse...

Que legal, Raphael! Eu conheço Caraguá há 41 anos! A priomeira vez que fui para lá, 1968, a minha avó alugou uma casa perto da Praia do Indaiá, no centro. Depois, meu avô construiu a casa casa na Martim de Sá, que durou de 1974 até perto de 1994, 1995. Eu amava aquele lugar. A casa ficava a uns 30 metros da areia. Aliás, aquele mar era bravo demais. Não sei como está agora. Ela também ia até a Prainha, do lado, nadando pelas rochas da Martim de Sá. Pô, 35 anos atrás dava para dormir na praia... A última vez em que estive lá foi em 1989. Gostava muito da padaria Capri, da sorveteria do sr. Vanel, do pastel do Nhac... Acho que isso tudo já era, né? Hotel Jangada... Que saudades!

* Sobre refrigerante: a Coca Cola ataca mesmo o rim. Quem tem problemas renais deve evitar ao máximo a Coca Cola.

Abraços,

André