Dizem que o mundo está em crise. Parece ser verdade. Países como os Estados Unidos, Inglaterra e Japão tecnicamente estão em recessão. O Brasil acompanha tudo de perto. Perto até demais. E se aproveita dessa tal crise para aumentar preços de forma desordenada, sem razão aparente; demitir empregados; fechar pequenos comércios, enfim, enquanto os demais países fazem de tudo para alavancar a economia, o Brasil nada contra a maré.
Tenho observado um aumento generalizado de preços por conta dessa crise. O preço do leite disparou, algo em torno de 25%, em poucos dias. As massas estão mais caras; logo, o preço do pãozinho deve aumentar. Algumas distribuidoras de energia elétrica vão enfiar a faca nos consumidores nos próximos dias. Tem lugar aí que vai pagar até 18% a mais na conta de luz, por causa do aumento do dólar. Só que o dólar fechou ontem, dia 8 de maio, a R$ 2,07, o menor nível desde setembro do ano passado. E agora, qual é a desculpa?
Lendo revistas estrangeiras, me deparo com ofertas incríveis. Produtos que custam 600 euros estão agora sendo vendidos por 400; o preço de envio de um produto comprado pela internet, em muitas empresas do exterior, agora é GRÁTIS, mesmo para quem compra fora do país em questão. Só vejo redução de preços e juros lá fora, enquanto, aqui dentro, a situação é inversa.
É um verdadeiro sacrifício fazer essa taxa Selic cair para o nível ideal, que seria, para falar a verdade, algo em torno de 6% ao ano em se tratando de Brasil. Mas, não. Estamos com uma taxa de juros em 10,25% ao ano. Só que não é essa taxa que regulamenta os empréstimos bancários. Vai pegar 1000 reais emprestados no banco e veja quanto terá de pagar daqui a um mês! No mínimo, R$ 1.150,00. É claro que tem bancos mais “bonzinhos”, que situam a taxa em torno de 5%, 6% ao mês. E as demais taxas de operação? Some tudo isso!
Nos Estados Unidos e no Japão, os juros estão praticamente entre 0% e 0,25%, dependendo do caso. E eles estão em recessão!
No Japão, viver custa caro! Um pé de alface custa 3 dólares; um cafezinho, 12 dólares. Tá, mas o operário ganha não sei quantos mil dólares por mês. É verdade, mas gasta tudo o que ganha para morar, comer, se vestir e ir ao médico.
Esses países estão fazendo de tudo para acabar com a crise. Nunca vi produtos tão baratos em países como a Espanha, Itália e também nos Estados Unidos.
O Brasil, como eu disse, vai contra a corrente. Aliás, como sempre. E o povo, “blindado”, dopado por futebol e cia., continua achando que está tudo bem, que o pior já passou, que o que veio para cá foi uma simples “marolinha” (Não é, senhor Lula?), que nós somos pentacampeões mundiais de futebol etc, etc, etc.
Que fique bem claro que isso não se aplica a TODOS os brasileiros, mas a uma grande parte, com certeza.
Assim, não há estômago que aguente!
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