Reedição de uma postagem que fiz há mais de 1 mês e que ficou muito grande. A conselho do meu amigo João Magalhães, do Repórter Net, vou republicá-la em partes…
Nascido em São Paulo, décadas atrás, meu amigo Uóli conta que recebeu este nome, aportuguesado, dos seus pais, que eram fãs do personagem Wally, daquela série de livros “Onde Está o Wally?”, lembram? Pois bem. Uóli decidiu largar a insegurança, a poluição e o trânsito de São Paulo e foi viver em um determinado lugar do Brasil. Vamos ver qual dos leitores adivinha onde está vivendo o meu amigo Uóli neste momento. Para isso, darei uma série de dicas valiosíssimas sobre a cidade, OK?
Trata-se de uma cidade com geografia de balneário e mentalidade de aldeia.
No verão, a maioria não é turista, é veranista, que vai para a tal cidade para curtir, mas muitos, muitos mesmo, depredam, fazem algazarra, dão tiros, promovem desordem, ouvem funk no último volume, enfim, não respeitam ninguém.
Quem vai para aquela cidade a fim de passar alguns dias ou uma temporada, ama aquilo lá. Aí, um ou outro, decide comprar um imóvel ali e mudar-se definitivamente para aquela cidade. Em dois ou três meses, o sujeito se arrepende. Uóli já conheceu alguns.
Quem é de cidade grande e vai morar naquela cidade sempre fica deprimido. Estatísticas que Uóli colheu ao longo destes anos todos nos muitos consultórios que freqüentou, principalmente os psiquiátricos.
Aquela cidade não chega a ter 300 mil habitantes fixos.
A religião predominante (não posso falar qual é) faz de muitos de seus fiéis fanáticos obtusos e tacanhos. Alguns, num certo programa de rádio, dizem que “acupuntura, ioga, meditação, enfim, essas práticas orientais, têm o demônio por trás delas”. Uóli ouviu isso e ficou calado, afinal como ele poderia argumentar contra cerca de 90% da população que segue a tal religião?
A cidade fica relativamente próxima (algumas horas de viagem, de carro) a grandes bacias petrolíferas, só que o litro da gasolina por lá chega a custar R$ 1,00 a mais que em muitos postos de São Paulo, capital.
O preço dos imóveis é absurdo, haja vista que aquela cidade, tirando as praias, não tem nada! Para se ter uma idéia, uma cobertura na praia principal, o point do verão, chega a custar o equivalente, em dólares, a uma mansão em Miami! Uóli sabe, pois ele está sempre antenado a essas coisas.
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