A vida do pequeno Nicholas, de apenas 6 anos, mudou quando Jorge, o pai, viúvo há alguns anos, tornou a se casar.
Vera, a nova mulher do pai de Nicholas, não suportava o menino. E não havia razão alguma para isso, pois o garoto era bem comportado e, inclusive, tratava Vera com muito carinho e respeito.
Todos os dias, depois que Jorge saía para o trabalho, Vera começava a infernizar a vida de Nicholas. Fazia de tudo para humilhar o garoto e até atrapalhar sua vida na escola, impondo-lhe tarefas domésticas que demandavam muito tempo para serem concluídas. E ainda o ameaçava:
- Se contar alguma coisa para o seu pai, eu te bato de chicote!
O menino baixava a cabeça e ficava sempre em silêncio. Obedecia às ordens da cruel madrasta sem reclamar de nada.
E cada dia Vera inventava uma maneira de torturar mais e mais o garotinho:
- Hoje, você vai lavar toda aquela louça do jantar de ontem…
Era uma pilha de louça na pia da cozinha. Nicholas precisou de um caixote para subir e ficar na altura da pia e poder cumprir a ordem da madrasta.
Num outro dia, Vera foi mais além:
- Quero que encere a casa toda, de modo que eu possa me ver quando olhar para o chão!
E o menino fazia tudo, sempre calado, sem falar nada.
À noite, quando o pai chegava, estranhava de encontrar o garoto sempre dormindo. É que Nicholas quando não estava na escola, fazia os mais diversos serviços de casa, enquanto Vera ficava deitada no sofá vendo televisão. No final da tarde, Nicholas estava exausto e muitas vezes ia para cama sem jantar.
Como Jorge tinha bom coração e era por demais ingênuo, não estava percebendo nada. Nicholas, com medo de apanhar da madrasta, aguentava seu sofrimento calado.
Um dia, Vera passou de todos os limites. Entrou no quarto de Nicholas, que estava vestindo o uniforme, pois dali a pouco iria para a escola. Sem motivo algum, começou a bater no menino com um chinelo de solado duro. O menino se segurou para não chorar e gritar. Quando Vera saiu do quarto, trancou-o e, do lado de fora, disse:
- Você vai passar o dia todo aí… e não vai comer nem vai ao banheiro… À noite, quando seu pai chegar, ai de você se disser alguma coisa. Eu te bato até te tirar o couro, moleque dos infernos!
Nicholas agora estava preso no quarto. Não tinha como escapar, já que a janela do quarto havia uma grade reforçada e o teto era sólido, sem nenhuma abertura.
O menino começou a chorar, silenciosamente. Deitou-se na cama e jogou o olhar no infinito. De repente, lembrou-se de uma coisa, abriu o guarda-roupa e de lá tirou uma revista de quadrinhos. Começou a ler uma história sobre discos voadores e, falando baixinho, disse para si mesmo:
- Ah, como eu gostaria que um desses viesse aqui e lançasse um raio na cabeça da minha madrasta! Desculpa, viu, Papai do Céu, é que eu não faço nada de errado e ela me odeia…
Leu um pouco mais o gibi e adormeceu.
À noite, antes que Jorge chegasse, Vera abriu a porta do quarto, é claro, para lembrar Nicholas da ameaça que o fizera horas antes. Só que o quarto estava vazio. Não havia ninguém ali. Vera entrou em parafuso:
- Como pode ser isso? Se aquele pestinha estava trancado aqui, a janela tem grade, o teto é de concreto, não tem outra saída, onde se enfiou aquele moleque?
À noite, quando Jorge chegou, Vera não sabia como dizer o que havia acontecido.
Naquela noite, Vera ainda conseguiu distrair Jorge e fazê-lo pensar que o filho já estava dormindo, como de costume.
No dia seguinte, no entanto, tomada pelo remorso, antes que Jorge saísse para trabalhar, Vera lhe contou tudo o que vinha fazendo ao pequeno Nicholas. Terminou de falar, foi para o quarto, arrumou as malas e saiu de casa, sem dizer nada. Jorge também ficou quieto, paralisado, inerte.
Nicholas nunca mais apareceu e ninguém até hoje sabe do paradeiro do menino.
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(A IMAGEM FOI RETIRADA DO BLOG: http://childthings.blogspot.com/)
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