sexta-feira, 19 de junho de 2009

A "inflação" na informática

Mexi em um computador pela primeira vez em 1989, em um curso de Introdução ao IBM PC. Logo em seguida, fiz o curso de Basic e ficava abismado de ver a turma da sala ao lado fazendo Turbo Pascal.

“Caramba, esses caras devem ser gênios!”, foi o que pensei um dia.

Naquela época, o computador que eu usava no curso nem HD tinha. Havia dois drives para discos grandes (cuja capacidade era de 320 KB) e discos pequenos (os de 1,4 MB), raridade, pelo menos para nós naquele momento.

Quase ganhei um computador desses de presente do meu pai. Ele tinha um monitor, se não me engano, de 12 ou 13 polegadas e só apresentava texto verde em um fundo preto.

Em 1994, meu pai comprou o primeiro computador lá de casa. Em julho daquele ano, era uma máquina muito poderosa: Processador de 40 MHz, HD de 227 MB, 4 MB de RAM, dois drives para disquetes (o grandão e o pequeno), com impressora (não colorida) e alguns programas pré-instalados. Custou R$ 2.000,00 (na época, pouco mais de US$ 2,000.00).

Anos depois, fiz um upgrade nesse micro e passei a ter 8 MB de RAM. Meu Deus! Como as coisas abriam rapidamente. O Word levava menos de 60 segundos para abrir e o Corel… bem.. o Corel 3.0 até abria, mas para salvar uma bobagem que fiz, de poucos KB, ele levou mais de 25 minutos e… não estava salvo ainda; daí, eu desisti. Meti na cabeça que não poderia ter Corel.

Em 1998, comprei o meu primeiro computador, com o meu dinheiro. Era um Pentium 233 MHz, 32 MB de RAM e um HD gigantesco de 2,01 GB. Além disso, tinha CD-ROM, microfone e alto-falantes! Fiquei deslumbrado e passei uma noite toda brincando nele.

Em 2000, fez-se necessário comprar um outro computador. Dessa vez, uma máquina parruda: 550 MHz, 128 MB de RAM e um HD de 16 GB! Era muita coisa, eu pensava… O CD-ROM foi substituído por um gravador de CD da marca HP, que paguei R$ 820,00. Uma mídia de 600 MB levava 40 minutos para ser queimada. E eu achava rápido!

Em 2002, fui a uma loja e montei um computador ao meu gosto. Foram R$ 3.800,00 numa máquina com a seguinte configuração: 1,3 GHz de clock, 256 MB de RAM e um HD de 40 GB. Havia, também, gravador de CD-ROM, cuja gravação de uma mídia cheia levava agora menos de 15 minutos.

Em 2006, após muito upgrades nas outras máquinas, comprei um Duo-Core, de 2,1 GHz, dois HDs, um de 250 GB e outro de 320 GB, 4 GB de RAM e ainda tinha problemas com alguns programas pesadinhos… No final, fiquei com dois micros, interligados por chaveamento. Não tenho usado-os simultaneamente para economizar energia elétrica. Então, nesses dois micros que tenho, há dois gravadores de DVD cada e eu fico irritado quando tenho que esperar 10 minutos, às vezes, para gravar 4,7 GB de dados…

Parei aí. A grana foi encurtando, encurtando… algumas memórias queimaram e hoje sobrevivo muito bem com essa configuração e há mais de um ano e meio não faço (porque não posso) nenhum upgrade.

Aí, comecei a ver revistas estrangeiras mostrando computadores animais. Um dos que eu vi tinha HD já de 2 TB e 16 GB de RAM. Foi quando pensei: até onde vai isso?

A resposta está no link abaixo:

http://www.blogdovarela.com.br/2008/04/bits-byte-kilo-mega-giga-tera-e-depois.html

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