terça-feira, 16 de junho de 2009

Sempre diga: “Se Deus quiser”!

Eu, na minha juventude, não transviada, diga-se de passagem, tinha a mania de dizer que faria uma coisa “chovesse ou fizesse sol”. Algumas pessoas me advertiam e diziam: “André, diga ‘Se Deus quiser farei tal coisa’”. Eu não dava bola e continuava achando que era o tal.

Em 1985, as aulas na minha faculdade começaram exatamente no dia 4 de março e eu, belo vagabundo que era, não costumava ir nas 3 primeiras semanas, alegando “que eram semanas de trotes, de bagunça etc”.

No dia 15 de março de 1985, sexta-feira, minha colega Carla Maria me telefonou e perguntou:

- E aí, vagal, não vai à faculdade mais não?

Eu enchi o peito e disse:

- Segunda-feira, dia 18, aconteça o que acontecer, eu irei à faculdade. Chega de faltar, né?

Dia 18 de março, minha mãe faleceu à 1h30 da madrugada, eu não fui à faculdade nem naquele dia nem nos outros daquela semana, passando a ir só no dia 25.

A partir daí, eu digo sempre coisas do tipo: “Vou comprar pão e já, já volto, se Deus quiser”.

Quem me conhece, sabe que sou espírita, mas não freqüento centros (por pura preguiça e por não poder ficar muito tempo sentado devido a minha hérnia de disco lombar) e não sou fanático, mas da minha boca a linda palavra DEUS sai pelo menos umas cem vezes por dia!

4 comentários:

Anônimo disse...

Belo texto. Sempre que Deus quer as coisas acontecem. Inclusive as hérnias, também tenho uma companheira, que me incomoda de vez em quando.

Abraços

Bronca no Trombone disse...

Seuluiz, eu aprendi, com o episódio da morte da minha mãe que a gente tem que ser humilde. Não custa falar "Se Deus quiser". Isso até atrai coisas boas para as nossas vidas.

Obrigado pelo comentário!

Abraços,

André

ivandro disse...

Acho que dizer isso ja é uma coisa automatica que muitos de nós dizemos e acho que ajuda é se deus assim quiser.

Bronca no Trombone disse...

O fato de ter sempre o nome lindo de Deus na boca já é uma grande ajuda para travarmos as batalhas diárias e conseguirmos aquilo que nos for de merecimento, não é mesmo, amigo?

Obrigado pelo comentário!

Abraços,

André