Não é de hoje que eu venho reclamando do que estão fazendo com o português.
Além das pérolas que lemos na internet da vida, jornalistas formados, apresentadores de telejornal, insistem em deixar de lado o uso do imperativo.
Aí, a gente ouve o Sérgio Chapellin dizendo algo como isto, na apresentação do Globo Repórter: “Me siga nesta viagem…”
O imperativo foi banido definitivamente do uso quotidiano. Até aí, seria normal, pois há diversas maneiras de se comunicar e todos sabem que o texto falado tem mais liberdade de deixar de lado as tantas regras gramaticais que nossa língua possui.
Mas um jornalista, que tem como OBRIGAÇÃO seguir as normas cultas do idioma, não usar mais o imperativo, para mim, é um absurdo.
Outra coisa é o que acontece com os autores de novela. Já há muito tempo eu reparo que eles usam a palavra “patético” no sentido de “pateta”, sendo que o seu significado é “comovente”. Prestem atenção nos diálogos a partir de agora e verão que o “patético” nunca é usado corretamente.
Pior do que isso foi uma entrevista que vi, há mais de um ano, com um gramático dizendo que “é salutar a linguagem usada pelos jovens na internet (o miguxês é um exemplo disso)”.
Quer dizer, os professores se matam em sala de aula para ensinar a escrever o idioma de forma correta, aí vem um gramático e diz que não existe problema algum em escrever coisas do tipo: “coé”, “kd vc” etc.
Absurdo!
1 comentários:
faz tanto tempo que vc postou e nunca ninguém comentou, bem.... nao comentaram pois vc disse um monte de besteiras, vai estudar linguistica, ignorante (no sentido de leigo!)
Postar um comentário